quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Sodoma e Gomorra- Existiram?

Acredita-se que o extremo sul do Mar Morto seja a antiga terra de Canaã, cidade das lendárias cidades do pecado: Sodoma e Gomorra. Aqui é onde Abraão e sua família vieram e se estabeleceram. Segundo a Biblia, essas cidades foram destruídas pelo fogo e o enxofre. Mas essas cidades existiram? Um dos maiores mistérios arqueológicos que ainda surpreende os cientistas e estudiosos da Bíblia é a localização das cinco cidades da campina: Sodoma, Gomorra, Admah, Zeboim e Zoar. É provável que estas localizações não tivessem importância além da arqueológica, exceto por uma coisa: a forma como supostamente foram destruídas estas cidades.


Em meados dos anos 1960, G. Pettinato e P. Matthiae foram os responsáveis pela descoberta da antiga cidade de Ebla (Tell Mardikh), a principal cidade síria do III milênio a.C. Como toda grande cidade do passado, Ebla possuía uma vasta biblioteca de aproximadamente 17 mil tabletes cuneiformes. Um desses tabletes foi publicado por Pettinato em 1976, e revelou algo surpreendente. A inscrição falava sobre cinco cidades: Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar. A mesma seqüência que aparece em Gênesis 14:2 e 8.
Ebla era um grande centro comercial, mantinha relações econômicas com diversas cidades do antigo Oriente Médio e foi destruída pelo rei Naramsin de Akkad, por volta de 2300 a.C. Assim, fica demonstrado que existia uma cidade chamada Sodoma no mesmo período em que a Bíblia a situa.
E quanto à sua localização geográfica? As Escrituras fornecem algumas pistas sobre sua posição. Em Gênesis 14:3, lemos que Sodoma estava no “vale de Sidim (que é o mar salgado)”, provavelmente o Mar Morto. Em 1924, William F. Albright e M. Kyle, grandes nomes da Arqueologia, visitaram uma região nessas proximidades chamada em árabe de Bab-Edh-Dhra. Ali eles encontraram vários restos de um santuário cananeu que datava de 2800-1800 a.C. Quarenta anos depois, Paul Lapp, juntamente com a sua equipe, realizou a primeira escavação e encontrou o cemitério da cidade que ficava a um quilômetro de distância do centro. Foi nessa época que Lapp e Albright relacionaram esse sítio arqueológico com a bíblica Sodoma e sugeriram a idéia de que o local era no passado grande centro religioso das cidades da planície. Um detalhe é bem sugestivo: na região da cidade foram encontradas várias camadas de cinza com alguns metros de espessura!

No cemitério, a evidência é mais impressionante ainda. Existia um estilo de sepultamento na cidade em que uma cova muito profunda era cavada e vários corpos eram ali depositados com os seus pertences (numa tumba foram colocadas 250 pessoas!); mas no período da destruição o estilo era outro. Uma casa mortuária era colocada sobre o corpo, mais ou menos como as capelinhas que vemos em alguns cemitérios atuais, mas logicamente bem menores. Todas essas casas mortuárias estavam queimadas e a primeira sugestão foi de que o fogo começou dentro e se espalhou para fora. Porém, estudos avançados foram feitos e constataram que o fogo começou no telhado que cedeu e se espalhou por dentro. Como explicar isso? Vulcão? Incêndio? Um conquistador colocou fogo no local? Nenhuma dessas respostas é satisfatória. Como um incêndio começaria num cemitério que ficava a um quilômetro da cidade? Por que um conquistador colocaria fogo num cemitério?
Avaliemos a situação: na cidade temos camadas de cinza e no cemitério cinza e marcas de fogo. Bryant Wood, arqueólogo cristão da atualidade, afirmou que a Arqueologia não tem respostas para esse fenômeno. Por outro lado, a Bíblia fornece a resposta: foi Deus quem destruiu essas cidades com fogo e enxofre (Gn 19:23-29).

                                                  imagefonte;grandes-misterios.webnode.pt
Para os pecados dos seus habitantes de Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim  foram destruídas por "enxofre e fogo do Senhor do céu" (Gênesis  19:24-25). Para o cristianismo e o islamismo, os nomes destas cidades se  tornaram sinônimos de pecado e sua queda uma proverbial manifestação da  ira de Deus. A existência histórica de Sodoma e Gomorra, ainda está em  discussão entre os arqueólogos, a Bíblia indica que eles foram  localizados perto do Mar Morto, alguns locais que são candidatos a serem  os locais em que existiam estas cidades foram descobertos ou visitados  por Walter E. Rast e Thomas R. Schaub em 1973, são elas: Numeira,  es-Safi, Feifeh e Khanazir e edh Bab-Dhra, esta última foi inicialmente  escavada em 1965 pelo arqueólogo Paul Lapp. Todas estas cidades foram  localizadas perto do Mar Morto, com provas e vestígios de queima de  enxofre em muitas das pedras e uma parada súbita da habitação no final  da Idade do Bronze inicial.

                                                    imagefonte;aquariuspage.blogspot.com.br
Disco gravado revela que asteróide impactou com a Terra no passado.O objeto, resgatado no século XIX das ruínas do palácio de Nínive pelo arqueólogo Vitoriano Henry Layard, está datado como sendo do ano 700 antes de Cristo.

Tem forma de escudo e inclui um texto escrito em caracteres cuneiformes. Segundo um estudo da Universidade de Bristol, o texto de uma “tabela” do ano 700 a.C. indica que um asteróide pode ser a causa da destruição das cidades de Sodoma e Gomorra.
Os cientistas da Universidade de Bristol deduziram, através das informações constantes de um fragmento de artefato de argila (tabela) exposto em uma das salas do Museu Britânico, que o impacto de um asteróide em 29 de junho, do ano 3123 antes de Cristo, provavelmente causou a destruição das duas cidades citadas na Bíblia.
                        imagefonte;rodrigoenok.blogspot.com.br
Placa de 700 a.C. traz relato de 'destruição de Sodoma e Gomorra. A trajetória de um meteorito e sua posterior explosão em 3123 a.C. poderiam explicar a lenda bíblica da destruição das cidades de Sodoma e Gomorra em meio a uma chuva de fogo e enxofre, segundo um cientista da Universidade inglesa de Bristol.

Os cientistas britânicos Alan Bond, diretor da empresa de propulsão espacial Reaction Engines, e Mark Hempsell, especialista em astronáutica da Universidade de Bristol, decifraram as inscrições cuneiformes de um bloco de argila datado de 700 a.C.
                                                                        Fonte;revavds.blogspot.com



Mas por que um Deus de amor (1Jo 4:8) destruiria uma cidade de forma tão violenta? A resposta pode ser encontrada em Judas 7. Ali lemos que Sodoma foi destruída por causa da sua prostituição. Em grego, a palavra é porneia, que deu origem ao nosso vocábulo “pornografia”. A idéia básica de porneia é toda e qualquer relação sexual, dentro ou fora do casamento, não aprovada por Deus. Adultério, fornicação, masturbação é apenas uma pequena amostra de uma vasta lista de degradações.
 Quando olhamos para a triste história de Sodoma, vemos um Deus que é amor, mas também é justo. “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6:7). Que triste notícia para aqueles que querem continuar no pecado.

Fonte:www.aoreidosreis.com


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