sábado, 28 de junho de 2014

Primeira “sentinela” colocada em órbita

Primeira “sentinela” colocada em órbita

Colagem: Voz da Rússia

O satélite de sensoriamento remoto da Terra Sentinel-1A foi lançado hoje a partir do centro espacial de Kourou, na Guiana Francesa, transportado pelo foguete-portador russo Soyuz.
Este é o primeiro lançamento no âmbito do programa europeu Copérnico de monitoramento da Terra. Dentro de um ano, ao Sentinel-1A deve se juntar um aparelho semelhante – o Sentinel-1B, e no total o programa prevê cinco tipos de dispositivos que se pretende lançar até 2020.
O programa Sentinel, que significa sentinela, combina diferentes dispositivos projetados para monitorar a Terra no âmbito do programa europeu Copérnico. O Sentinel-1 é um complexo espacial de dois aparelhos em órbita polar a uma altitude de cerca de 700 km. O segundo satélite do complexo será enviado ao espaço no próximo ano.
O tempo estimado de funcionamento é de pelo menos 7 anos. Sua tarefa é de realizar observações da Terra por radar. O complexo continua as tradições dos anteriores aparelhos europeus de monitoramento da Terra (por exemplo, do lendário Envisat, que trabalhou no espaço durante 10 anos), mas supera-os em cobertura geográfica, velocidade de comunicação de dados e confiabilidade.
Os dados deste aparelho serão utilizados, em particular, para monitorar os gelos do Ártico, observar o oceano, incluindo derrames de petróleo, monitorar terras, mapear a Terra para observar florestas, recursos de água e solo, e, sem dúvida, para prevenir e monitorar emergências. Informações do Sentinel-1, se necessário, serão divulgadas no âmbito da Carta Internacional sobre “Espaço e desastres naturais”.
Também este ano devem ser colocados em órbita os primeiros aparelhos dos complexos Sentinel-2 para imagens ópticas da Terra em alta definição e Sentinel-3 que vai fornecer informações ópticas, de radar e altímetro. A quarta e quinta sentinelas irão para o espaço muito mais tarde – em 2020 e depois. Ambas não são satélites independentes, mas complexos de equipamentos científicos a bordo dos aparelhos Meteosat de terceira geração e MetOp de segunda geração, projetados para estudar a composição da atmosfera da Terra.
A Agência Espacial Europeia chama os lançamentos dos aparelhos Sentinel de início de uma nova era no monitoramento da Terra por satélite. Provavelmente, seria mais correto dizer que tais dispositivos começaram a ser desenvolvidos quando se tornou claro que as observações da Terra a partir do espaço estão começando uma nova fase de desenvolvimento.
Em primeiro lugar, até hoje já foi acumulada uma quantidade considerável de material de observações anteriores – de várias décadas. Em segundo lugar, tecnologias modernas permitem observar a Terra com altíssima qualidade e resolução. E em terceiro lugar, os meios modernos de processamento e transmissão de informação podem “moer” grandes quantidades de dados, o que permite obter à saída informações de uma qualidade completamente diferente.
O programa Copérnico (anteriormente conhecido pela sigla inglesa GMES, de Global Monitoring for Environment and Security, ou Monitorização Global do Ambiente e Segurança), que combina dados de satélite e terrestres, bem como meios de sua obtenção e processamento, visa justamente fornecer aos usuários informações de satélite já da maneira mais conveniente.
Além disso, os próprios dados estão disponíveis a qualquer pessoa gratuitamente, o que os faz uma importante fonte de informações para muitos sistemas de processamento e apresentação de informação de satélite que não se limita apenas à Europa.

Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/2014_04_04/Primeira-sentinela-colocada-em-orbita-1725/

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